Eu a vi hoje, pela primeira vez.
Como se a tivesse reencontrando pela vigésima tarde,
Como naquelas em que eu a via em meus sonhos.
Deitada, esperando risonha que eu a afague.
Convido-te dama a qual mal conheço,
A dizer-me se estou certo que és a mulher que mereço,
A que dançava em meus sonhos,
Aquela que perdia em meus pesadelos.
Permita-me levar teus pés para caminhar,
E quem sabe coloca-los para deitar.
Deixá-los descalços e livres,
Para em minha pele esbarrar.
Em rimas pobres e vis me expresso,
pois aqui deste lado padeço,
de tanto lhe esperar.
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