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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Desamante

Queria ter cigarro 
Pra fumar lá na varanda
Durante a madrugada
Quando o sono é roubado
Pela lembrança atormentada
De uma alma não fumante
E desamante da fumaça

Queria te encontrar de vez em quando
Lá no fim da rua ao lado
Pra trocarmos uns poemas
E umas bitucas já queimadas
Largar a ideia
Que sempre me transpassa
Já queimei à tanto tempo
Que esqueço : sou apenas fumaça

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